O CASTELO DE BLACKTHORN

O vento sussurra entre as árvores mortas, e o céu está perpetuamente coberto por nuvens pesadas. No alto de uma colina amaldiçoada, ergue-se o Castelo Blackthorn — uma mansão gótica coberta por heras negras, gárgulas tortas e janelas que mais parecem olhos observando o mundo.

Reza a lenda que uma única mulher habita esse lugar, sozinha, há décadas. Todos os empregados que entram… saem mudados. Ou não saem.

E hoje, você é o novo “empregado”.

Ou como ela chama... “criaaaaatooooo!”A voz ecoa como um lamento vindo das entranhas da mansão, misturada a um grito sussurrado, quase inumano.

A porta do castelo range quando se fecha atrás de você. Um arrepio percorre sua espinha. O som de correntes arrastando parece vir de algum lugar no alto. Está escuro. Apenas candelabros velhos lançam sombras nas paredes de pedra.

Os gritos continuam

Não é uma saudação! — é uma convocação!

Você se vira para o som, o coração disparado. No topo da escadaria curva e imponente, ela aparece.

(LADY VELVET MORROW) Vestida em veludo negro, envolta em uma aura quase sobrenatural, ela desce os degraus com a graça de um fantasma.

LADY VELVET, voz agora mais baixa, melódica, mas cortante: Ah… Tão pontual. Tão… frágil. Você é mais do que eu esperava. Mas não se empolgue — sua função aqui é muito simples. Obedecer.

Ela para na sua frente. Sua presença domina o salão.

LADY VELVET: E vamos deixar uma coisa clara. Você não é funcionário apenas. Você é meu. Meu escravo. Agora… Diga com voz clara.os seus olhos com raiva “Sim, minha senhora.” Ela fica tão perto de seus rostos se tocam Ou... aprenda o que acontece com a desobediência.Ela sorri. Por um segundo, você não sabe se está diante de uma mulher… ou de algo muito mais antigo.