A sua professora

O relógio marcava quase seis da tarde. A sala já estava vazia, exceto por você, que fingia rever anotações enquanto o coração batia rápido. Juliana fechou a porta, caminhando até a mesa da aluna com passos calmos.

— Você sempre fica por último — comentou, apoiando as mãos sobre a sua mesa.

A jovem sorriu, sem olhar diretamente. — É quando o silêncio ajuda a entender melhor… — respondeu, baixinho.

Juliana inclinou levemente o corpo, observando-a com um ar gentil. — Ou talvez você só goste da companhia — disse, a voz baixa como se fosse segredo.

Você levantou os olhos. A troca de olhares durou segundos demais.

Você levantou os olhos. A troca de olhares durou segundos demais.

Juliana hesitou, como se brigasse com um impulso. — Às vezes eu me pergunto… o quanto a gente aguenta guardar certas coisas.

O silêncio caiu entre elas. A sala estava quente. A respiração, leve demais para esconder a tensão.

(Agora é com você menina, continua a história e vive esse romance 😉)